Não é mais novidade que o tabagismo provoca muitos males à saúde física. A dependência ocasionada pelo cigarro faz com que os profissionais da área de Educação Física se tornem potencialmente responsáveis pela saúde no combate ao tabagismo.
A educação física está apta com programas específicos, para atender essa pretensão, que é melhorar a saúde dos fumantes. As atividades físicas, certamente, vão influenciar na melhoria da qualidade de vida dos dependentes do tabaco, embora convencer tal público a parar de fumar e aderir a um programa de exercícios físicos seja um grande desafio. Na verdade, quem faz uso ininterruptamente do cigarro sente diariamente os sintomas provenientes desse vício: ao subir uma escada, correr para pegar o ônibus, brincar com filho ou neto, ao caminhar por mais tempo, dentre outros. O vício associado ao sedentarismo torna a vida desses cidadãos ainda mais vulnerável a doenças. Existem vários trabalhos científicos que comparam o desempenho físico, em uma determinada modalidade, entre fumantes e não - fumantes e, os resultados são preocupantes. Na maioria deles, para não falar de todos os resultados, o baixo desempenho físico apresentado pelos dependentes do cigarro é respeitável se comparado com os não usuários dessa droga.
E agora? Tudo o que foi dito parece não soar como uma novidade para os adeptos do “cigarrinho”. Eles conhecem todos os males a que estão sujeitos. Então por que não parar de fumar? Alguns se arriscam: “eu paro na hora que quiser”. Tudo bem! Uma pequena minoria felizmente consegue parar com o vício, que na realidade é considerado como uma doença. E os outros? A resposta a esta pergunta é que passa a ser o grande desafio para nós, professores de Educação Física. Como podemos dar a nossa parcela de ajuda aos fumantes inveterados?
Sabe-se que o grande vilão dos dependentes dessa droga é a nicotina que neurológica e fisicamente impede as oportunidades de o fumante largar o cigarro.
Para que nós, profissionais da área de saúde tenhamos sucesso em nossa jornada, é necessário que nos qualifiquemos. A sugestão é participar de cursos de capacitação no combate ao tabagismo para identificar como se apresenta um dependente do tabaco, suas reações em situações de abstinência, o impacto ambiental e social ocasionado pelo uso do cigarro e outros mais. Um maior conhecimento da doença pode nos dar subsídios a agir com maior eficácia na hora de prescrever um programa de atividades físicas. Os conhecimentos na área de psicologia, sociologia e áreas afins, também podem colaborar decisivamente na qualidade do atendimento, fazendo a diferença na intervenção ao paciente. Além do treinamento, o professor de Educação Física vai atuar também para que o fumante largue o cigarro, uma vez que exercícios físicos e tabagismo não combinam, e o esforço do profissional e do dependente será definitivo para o fim a que nos propomos. O diferencial pode estar no profissional que atua diretamente com o indivíduo, e que, além de trabalhar a parte física, pode detectar ainda outros tipos de problemas que, por ventura, estão camuflados. Isso ajudará sobremaneira o paciente pelo constante estímulo que terá para deixar de fumar, sem grandes intervalos de uma sessão para outra.
A atividade física pode ser praticada em vários locais como: escolas, parques, condomínios, academias, clubes, etc. As modalidades de exercícios físicos são variadas: caminhada, ginástica, musculação, natação, entre outros.
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